Aprofundar o conhecimento sobre a diversidade de configurações familiares que pode encontrar na comunidade educativa;

Reflectir sobre os efeitos que a presença de alunos oriundos de contextos familiares muito diversificados tem sobre o dia-a-dia na sala de aula e ser capazes de integrar essa reflexão no modo como programa e orienta a prática docente;

Desenvolver estratégias de trabalho colaborativo, envolvendo administração escolar, colegas e famílias, capazes de favorecer a criação de espaços formais e informais aptos a propiciar o reforço do encontro e a qualificação da interação entre escola e famílias;

Adquirir competências de relação e de comunicação que permitam favorecer a inovação ao nível das práticas, de um modo que promova o aprofundamento do envolvimento das famílias na vida escolar dos seus educandos, concorrendo para a melhoria do respetivo sucesso escolar e de vida.

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Acolhimento Familiar e Direitos das crianças em debate

 

Vai decorrer no próximo dia 26 de novembro a partir das 14.00 o Seminário Internacional «o Acolhimento Familiar em Debate», organizado pelo CECCF – Centro de Estudos Comparados da Criança em Família, com o apoio da Mundos de Vida e da Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto. 
O encontro, que conta com a participação do Professor Jesús Palacios e do Juiz Desembargador Paulo Guerra, tem por finalidade desenvolver uma reflexão comparada sobre o Acolhimento Familiar.
 
 O livro O acolhimento Familiar na Comunidade de Castela e Leão (Espanha) descreve um dos mais avançados programas de Acolhimento Familiar de Espanha. O conhecimento de uma realidade social que se encontra tão perto, mas ainda demasiado distante, possibilita o aperfeiçoamento das respostas e soluções que cada comunidade, no respeito pela sua singularidade, tem de escolher e implementar no sistema de acolhimento das crianças em perigo. 
 
 
O livro Direitos das Crianças Interpretados pelos Adultos, coordenado por Maria José Araújo e Hugo Monteiro, reivindica o direito a uma infância emancipada, dignificada e atuante, que valorize a criança na construção do presente e do futuro, colocando-a no centro do discurso e no coração da ação. 
 

 A participação é gratuita.

quinta-feira, 25 de julho de 2019

Don't Bother Me MOM


Of Course You’re Worried: You Have No Ideas What’s Going On!


If you are a parent today, you have every right to be worried about your kids video and computer game playing! Your kids are sitting (or lying) in front of the computer or TV for hours on end, - both alone and increasingly with their friends - doing something you do not understand and cannot control, except by pulling the plug out of the wall (and even then they have handhelds!) Rarely a day goes by when you don’t hear on the newssome new version of the “games are evil” message: “Games are too violent.” “Games destroy our kids’ minds.” “Games teach the wrong messages.” “Games turn our kids intomonsters.” You find yourself fighting with your kids about their game time, forcing them to turn off the machines to do their homework, or even to go outside and play on a beautiful da



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Melhorar o conhecimento das oportunidades, riscos e segurança online das crianças europeias.

Ir ao encontro das preocupações de pais/encarregados de educação e outros agentes educativos.
Valorizar as competências das crianças, aprender a trabalhar colaborando e não proibindo.


Crescer com as tecnologias

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Portugal entre os países que mais importância dá à utilização das TIC nas escolas

As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) são fundamentais no nosso dia a dia. Porque seria diferente na Escola?

Portugal no grupo de países europeus que maior relevância dá às TIC nas escolas, a par do Reino Unido, Espanha e Itália, no Estudo sobre educação tecnológica na Europa, realizado pela GfK para a BQ

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quarta-feira, 13 de junho de 2018

Estudar e fazer TPC é a mesma coisa? - Maria José Araújo


Os “trabalhos de casa”, também conhecidos por TPC, fazem parte, intrinsecamente, da discussão sobre a Escola e a escolarização, e têm estado presentes em todos os ambientes familiares independentemente do seu contexto social e/ou cultural. No entanto, não têm exatamente o mesmo tipo de consequências, positivas e /ou negativas, em todas as crianças.
A expressão “trabalhos de casa” contém em si dois conceitos poderosos – trabalho e casa. Um trabalho que, para as crianças que frequentam o ensino obrigatório, se prolonga em casa (esfera doméstica) ou nas instituições onde permanecem depois de acabarem as aulas, sendo que a responsabilidade pela sua boa execução passa a ser dos pais (mesmo que não seja com eles que as crianças os fazem), e já não só da escola. Uma das ideias subjacentes a este tipo de trabalho é a ideia de que as crianças devem estudar em casa para criar hábitos de trabalho.
 
No entanto, há uma grande diferença entre estudar e fazer TPC.
Estudar tem de ter a adesão voluntária das crianças. Deve ser algo que elas percebam e por que se interessem. Perceber que conhecer, aprender e ter a possibilidade de participar no mundo de uma forma informada é algo estimulante, e as crianças gostam deste sentimento. Estudar é perceber mais e melhor… não é repetir o que os adultos impõem.
 
Todo o texto:
Estudar e fazer TPC é a mesma coisa?

segunda-feira, 12 de março de 2018

Famílias heterogéneas, relações diversas com a Escola...

Heterogeneidade das configurações familiares e das relações das famílias com a escola, hoje (conteúdos das Sessões N.º 3 a N.º 6).

- Diversidade das configurações familiares de origem dos alunos/as.
- Grandes tendências de transformação da vida familiar em Portugal.
- Famílias em mudança, escola em mudança...
- Desafios da "massificação escolar".
- Formas de relação dos pais e encarregados de educação com a escola: multiplicidade de formas de (não) participação e desafios à atuação dos/as professores/as.
+
- Apresentação e discussão de casos/experiências de trabalho: trabalho em pequeno grupo, seguido de partilha e debate em grande grupo.

Elementos de Trabalho:

sábado, 17 de fevereiro de 2018

GERAÇÃO “CHICCO” (por Manuel Rangel)

Queremos, para as crianças, “escorregas” sem esquinas, sem pregos, sem parafusos ou farpas. Queremos jardins sem objetos pontiagudos, sem paus, sem pedras; queremos bancos de jardim sem rugosidades nem lascas; queremos redes e grades sem ferrugem; parques sem gravilha nem degraus, com pisos não abrasivos, com chão antiderrapante; queremos mesas sem cantos, degraus sem esquinas, corrimões boleados; janelas que não abram, portas que não fechem... Enfim, para ELES tudo muito seguro! Tudo sem qualquer perigo, sem riscos nem obstáculos!
(Talvez seja por isso que se veem, ultimamente, tantas crianças de 6-7 anos que sobem e descem escadas com tanta dificuldade e sem alternar os pés o que deveriam ter aprendido aos 3-4 anos de idade!) 

https://www.portoeditora.pt/espacoprofessor/assets/especiais/ed_preescolar/imagens/marco_2012.pdf

Familias e escolas: uma relação complexa

Uma vez que a escola pública já não é um santuário, um território compartilhado foi construído entre a escola e as famílias, um território que articula educação e educação. As relações entre estas duas instituições de socialização da criança tornaram-se objetos de estudo privilegiados na sociologia da educação, da infância e da família.
Nos últimos anos, muitos estudos têm destacado a heterogeneidade das práticas e representações dos professores em relação às famílias e vice versa.
Numa altura em que o sucesso escolar é um pré-requisito para a integração profissional e social, as relações entre as famílias e as escolas são uma questão de primordial atenção, como evidenciam alguns estudos de que salientamos : "Escola contra pais" (D. Gayet, 1999); "Entre pais e professores, um diálogo impossível? (C. Montandon, P. Perrenoud, 1987) "Escola, famílias: o mal-entendido? (F. Dubet, 1997); "Escola e pais: a grande explicação" (P. Meirieu, 2000), entre outros que aqui mencionamos nas referências bibliográficas.

O desempenho escolar é medido, principalmente, através de avaliações que se referem à capacidade do aluno de processar informações e produzir uma resposta esperada. Para explicar a heterogeneidade desses resultados, são propostas várias abordagens, que não são mutuamente exclusivas.
Mais recentemente, o conceito de relação com o conhecimento enfatiza o papel das representações, como construções individuais e sociais contextualizadas, desenvolvidas pelo aluno que dá sentido e completa a sua presença na instituição escolar e a sua relação com o conhecimento escolar.
(...)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Almeida, A. N. de (2005). “O que as famílias fazem à escola: pistas para um debate”. Análise Social, vol. XL (176), pp. 579-593.

Almeida, A. N. de (Coord.) (2011). História da Vida Privada em Portugal. Lisboa: Círculo de Leitores (vol. IV).

Araújo, M. J. (2009). Crianças ocupadas. Como algumas opções erradas estão a prejudicar os nossos filhos. Lisboa: Prime Books.

Delgado, A. & Wall, K. (Coord.) (2014). Famílias nos Censos 2011. Diversidade e Mudança. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais/INE.

Diogo, A. M. (2008). Investimento das Famílias na Escola. Dinâmicas familiares e contexto escolar local. Oeiras: Celta.

Montandon, C. & Perrenoud, P. (2001). Entre Pais e Professores. Um diálogo Impossível? Para uma análise sociológica das interacções entre a família e a Escola. Oeiras: Celta.

Ponte, C. (2011). Uma Geração Digital. Influência familiar na expeirência mediática de adolescentes.

Portugal, Silvia (2014). Famílias e Redes Sociais. Coimbra: Almedina.

Singly, F. (2012). Sociologia da família contemporânea. Lisboa: Edições Texto & Grafia.

Stoer, S. & Cortesão, Luiza (2005). “A reconstrução das relações escola-família. Concepções portuguesas de «pai responsável?”. In S. Stoer & P. Silva (Orgs.). Escola-Família. Uma relação em processo de reconfiguração (pp. 75-88). Porto: Porto Editora.

Vieira, M. M. (2015). “Pais desorientadores? O apoio à escolha vocacional dos filhos em contextos de incerteza”. In Maria Manuel Vieira (Ed.), O futuro em aberto (pp. 155-174). Lisboa: Mundos Sociais.

Vieira, M. M. (2007). “Em Torno da Família e da Escola: Pertinência Científica, Invisibilidade Social”. In Pedro Silva (Ed.), Escolas, Famílias e Lares. Um Caleidoscópio de Olhares (pp. 271-282). Porto: Profedições.

Favinha, M. (2010). Gestão intermédia nas escolas portuguesas – o caso do diretor de
turma e a mediação da coordenação curricular no conselho de turma. Ensino em Revista,
Uberlândia, v.17, n.1, p. 117-201.

Alho, S & Nunes, C. (2009). Contributos do director de turma para a relação escola-família. Porto Alegre, v. 32, n. 2, p. 150-158

Nogueira, M.A. (2005). A relação família–escola na contemporaneidade: fenômeno social/interrogações sociológicas. Análise Social, Vol. XL (3.º),63-578

Revista Análise Social


Vasconcelos, T (s/d) Aprender por projetos na Educação de Infância.